Colégio Nota Dez
Uma Revolução na Arte de Ensinar
Projeto: “Futsal Nota Dez”
“Sempre com Deus, por isso sempre feliz”
Responsável: Clesberton Santos Reis
Malhador/SE
Janeiro de 2011
I - INTRODUÇÃO
Este projeto terá a intenção de tratar do esporte, especificamente o futsal, como uma estratégia, para aperfeiçoar capacidades físicas, mais especificamente a força e a resistência.
Segundo Almeida e Roggato (2007), em qualquer modalidade esportiva a preparação física de um atleta se torna indispensável para o alcance do desempenho dos resultados satisfatórios nas competições.
Para Machado e Gomes (1999) O futsal vem ao passar dos anos aumentando sua popularidade no Brasil, assim como o futebol, isso se deve muito á sua pratica na escola, devido ao espaço reduzido existente para pratica da Educação Física e o número de alunos que preferem o futsal nas aulas Educação Física.
A popularidade do futsal há algum tempo atrás era restringida apenas a população masculina, e agora, a população feminina que conhece e pratica esse esporte aumentou bruscamente, tanto que já existem campeonatos e torneios estaduais e brasileiros em nosso país para o feminino.
Muitas crianças que praticam futsal abandonam o esporte devido ao mau relacionamento com o professor e à dificuldade em relacionar o esporte com os estudos (HALLAL et al., 2004). Também ocorre que muitos não se consideram bom de bola e por este motivo sofrem discriminação de outros alunos, cabe ao professor trabalhar de forma que motive o interesse do aluno pela pratica do futsal com prazer e alegria.
Nesta modalidade utiliza-se varias valências físicas para se praticar, mas, iremos direcionar nossos estudos para as capacidades de força e resistência, tanto aeróbia quanto anaeróbica.
A força se define quando se exerce uma tensão máxima perante a uma resistência ou superfície para gerar uma reação, fato que podemos ilustrar num chute na bola, quando temos que utilizar dessa valência física para mover o mais rápido possível o objeto. Existem vários tipos de força, como a força estática, a dinâmica, a máxima, a resistência de força e a explosiva. Os tipos de força mais utilizados na prática do futsal é a dinâmica e a explosiva.
Existem dois tipos de resistência, a aeróbia e a anaeróbica. A resistência aeróbia é quando usamos oxigênio para realizar a atividade e a anaeróbica quando não precisamos do oxigênio na atividade. O futsal utiliza essas duas resistências, nas ações mais demoradas a aeróbia e nas ações que exigem rapidez a anaeróbica.
Essas capacidades não serão usadas apenas na pratica do esporte, mas em todas as atividades que for realizar no dia a dia da vida do ser humano.
A importância desse trabalho se deve ao fato da dificuldade que se tem em trabalhar aspectos físicos em crianças e adolescentes de 12 a 21 anos devido ao cuidado que se deve ter para não extrapolar a carga de treinamentos e não gerar alguns malefícios no desenvolvimento físico das crianças.
II - JUSTIFICATIVA
O Futsal como prática esportiva tem por característica ser vigoroso e desenvolver no praticante a rapidez de raciocínio para tomada de decisões, a habilidade com dribles em espaços geralmente reduzidos, o que envolve inclusive a habilidade de manejo do corpo de maneira a conduzir-se evitando lesões. Além disto, este esporte desempenha um papel importante nos aspectos psicológicos, físicos e sociais da criança, já que proporciona a integração em um meio onde geralmente ocorre a exclusão de alguns membros durante uma aula normal. O desenvolvimento da modalidade visa dar continuidade ao trabalho realizado no ano anterior, aprimorando a técnica dos que já participaram do projeto e auxiliando a aquisição destas habilidades nos novos participantes, bem como o auxílio didático, na medida em que se promove o estudo e a discussão das regras oficiais do esporte.
Além do valor recreativo, como jogo, e promocional da atividade física dos jogadores, o futsal possui inegavelmente um valor social. Ele estabelece múltiplos contatos pessoais positivos em diversos níveis. Entre os membros de uma mesma equipe, desperta e estimula laços de colaboração, de solidariedade e de profunda amizade. Entre equipes opostas o futebol não tolera sentimento de hostilidade ou de desprezo.
Além disto, a preferência pelo futebol por parte das crianças e adolescentes, estende-se para idades mais desenvolvidas, e está enraizado na própria cultura do país.
III - OBJETIVOS
3.1 - OBJETIVO GERAL
Implantar um programa de atividades voltado para a formação dos alunos do Colégio Nota Dez, que dê às crianças e adolescentes a necessária orientação moral e cultural, desenvolvendo os aspectos físico-motor, cognitivos e sócio- afetivos, através da modalidade esportiva de futsal.
3.2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Obter afirmação e amadurecimento das suas habilidades ou características;
- Implementar e promover a integração, a socialização, e a humanização dos alunos do Colégio Nota Dez através da prática esportiva do Futsal;
- Despertar nos participantes o interesse na prática de esportes e o uso sadio de suas horas livres;
- Estimular a prática sistemática de atividades físico-esportivas como elemento fundamental para aquisição de hábitos sadios e promoção da saúde.
- Aprimoramento das técnicas adquiridas.
IV - ROTEIRO DAS ATIVIDADES
Buscando através de estratégias didáticas que encenam a transcendência de limites pela experimentação para a efetiva aprendizagem de novos ou diferentes movimentos, elaboraram-se os seguintes conteúdos. Roteiro: O Jogo; Construção de Regras; Inclusão; Habilidades Específicas: Finalização; Passe; Controle; Condução; Desarme; Drible; Lançamento; Cabeceio e Defesas.
V - METODOLOGIA
O presente projeto será desenvolvido nos finais de semana, trabalhando duas categorias: sub-14, sub-17 e sub-21.
No inicio de cada aula uma conversa para falar sobre a aula anterior e para que os alunos fiquem sabendo das atividades que serão desenvolvidas na aula do dia; Durante as aulas realizam-se interrupções, quando necessário, para que sejam momentos privilegiados, nos quais se aproveita para ensinar o que foi observado, o que os alunos ainda não tivessem aprendido ou demonstrado até então, o fazer e compreender as ações e também, mediando conflitos entre eles; No final de cada aula, outra roda de conversa para discutir as atividades trabalhadas na aula, para que tomem maior consciência de suas práticas e projetando o próximo encontro;
Os alunos trabalham sempre em grupos ou no grande grupo, e sem distinção ou qualquer tipo de exclusão por dificuldade ou habilidade. No decorrer da aula, quando outras estratégias são aplicadas, conforme a necessidade observada, como por exemplo, a maior participação dos alunos na realização das atividades propostas.
VI - RECURSOS
- Bolas específicas da modalidade;
- Bolas de outras modalidades;
- Cones;
- Apitos;
- Elásticos;
- Coletes;
- Bambolês.
VII -. AVALIAÇÃO
A avaliação é construída com base nas atividades realizadas ao longo do ano e objetivos traçados no planejamento, na qual será observado o desempenho no que diz respeito ao entendimento de uma cultura corporal como parte integrante e contribuinte de seu desenvolvimento motor, cognitivo e de linguagem do movimento. Buscando o desenvolvimento e aproveitamento de acordo com os objetivos pedagógicos previamente estabelecidos e oportunizando as potencialidades e habilidades para avanços no processo de ensino-aprendizagem. Com isso, a avaliação dos próprios alunos é importante no decorrer do percurso. Segue a lista dos itens a serem observados: Conduta (assiduidade, respeito, solidariedade) Atuação Individual e Atuação Coletiva (empenho, aplicação das habilidades, atenção durante os jogos, cumprimentos das regras e acordos); Desempenho nas competições.
VIII -. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Giovana Trentino de; ROGATTO, Gustavo Puggina. Efeitos do método pliométrico sobre a força explosiva, agilidade e velocidade de deslocamento em jogadoras de futsal. Revista Brasileira de Educação Física, Esporte, Lazer e Dança, Mato Grosso, v. 2, n. 1, p. 23-38, mar. 2007.
MACHADO, Jair de Almeida; GOMES, Antônio Carlos. Preparação Desportiva no futsal: Organização do treinamento na infância e na adolescência. Revista Treinamento Desportivo, Curitiba, v. 4, n. 1, p. 55-66, 1999.
Hallal, Pedro Curi; Nascimento, Rafael Ribeiro; Hackbart, Luíse; Rombaldi, Aírton José. Fatores intervenientes associados ao abandono do futsal em adolescentes. R. Brasileira Ciência e Movimento, Brasília v; 12 n 3 p. 27-32, set. 2004.
www.futsal.com.br/
www.jornaldofutsal.com.br/